Câmara de Vereadores de Santo Antônio das Missões - RS

Nesta quarta-feira, dia 6, foi escolhida e empossada em Santo Antônio das Missões a nova coordenação da 12ª Coordenadoria Regional da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul). Júlio Forster de Freitas Lima, presidente do Sindicato Rural (SR) de Santiago, Unistalda e Capão do Cipó, assumiu como coordenador. Ele terá como secretário Viriato Vargas, presidente do SR de São Borja e que deixa a coordenação, e como tesoureiro Milton Felten, presidente do SR de Bossoroca.

 

A escolha e posse foi realizada na reunião da 12ª Coordenadoria Regional da Farsul no Parque de Exposições Lindolfo Jacques Ourique, durante a 31ª Feira de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas do Sindicato Rural de Santo Antônio das Missões. Em entrevista, Júlio Forster de Freitas Lima destacou a preocupação com a segurança no campo, alvo de abigeato e outros tipos de furtos, que só aumenta com os cortes de recursos do governo do Estado na Segurança Pública. “Nosso trabalho dentro das entidades é para tentar equacionar estes problemas e buscar soluções”, afirmou. Ele disse que é preciso saber administrar e ser bons parceiros, pois a crise financeira é do setor público. “O setor privado é pujante. Estamos colhendo a maior safra da história do Rio grande do Sul. Nos anos que colhemos bem, o Estado cresce, pois a economia é altamente atrelada ao agronegócio”, enfatizou. Júlio cobrou ainda fim de privilégios aos integrantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. 

 

Outra preocupação destacada pelo líder sindical é com os custos de produção, cada vez mais altos. “Tecnologia nos chega com rótulo e o preço estabelecido, não temos como discutir”, lamenta. Ele afirma que as entidades não podem aceitar que a semente de uma única empresa seja imposta como um preceito legal e por um preço alto. “Não podemos permitir que o custo da produção comprometa a renda do produtor. Estamos trazendo a discussão para a mesa em busca de soluções”, disse. O coordenador ressaltou que não trata-se de deixar de pagar os royalties das sementes, pois é necessário garantir o crescimento tecnológico do produto. “Não se pode parar de crescer nem comprometer a renda”, afirmou. Para Júlio (em destaque na foto abaixo), o problema é que a discussão sobre os valores dos royalties e das sementes é feita sem ouvir quem produz. “O produtor rural sem renda é um problema para toda a sociedade”, destacou. Na reunião, também esteve em pauta a prorrogação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), que agora vai até maio de 2016.

 

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O encontro contou com a presença de dois representantes da Farsul: o 1º diretor financeiro, Jorge Rodrigues, e o assessor de Segurança, Jerônimo Ferreira Barbosa, que é tenente coronel da Reserva Remunerada da Brigada Militar. Ernani Cézar Bernardi, da Casa Rural/Senar-RS, também marcou presença, assim como os representantes de oito sindicatos da Regional, entre os quais os presidentes José Adão Velaske Antunes, de Garruchos, Helio Coletto, de Itacurubi, Maurício Caíno, de São Luiz Gonzaga, e José Aloísio Pereira de Freitas, de Santo Antônio das Missões – anfitrião da reunião.